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quinta-feira, 9 de julho de 2020

Hora de militar! Red Velvet volta compacto em Monster e atropela a pauta LGBTI+ (porque junho mês do orgulho acabou)

Quando Goblin lançou, nessa mesma época do ano passado, levantei o maçarico de posicionar sobre o mau peso que o clipe, através da shyamalesca narrativa das múltiplas personalidades, atrelava a situação desgovernada de ódio à Sulli à loucura.

A crítica cresceu como culpa, mas mantém o senso do momento de que facilmente nos deixamos levar por visuais admiráveis que reduzem discursos pertinentes da sociedade. O exercício é narrar os acontecimentos da peça audiovisual para entender do que se trata: enquanto em Goblin podíamos extrapolar a queima-roupa de Sulli como instável (dada a ordinarice de publicações sobre: 1, 2, 3, 4) ao posicionamento de uma personagem mocumentária com um distúrbio da psique, em Monster nos deparamos com a associação da homossexualidade a um estado de anomalia: é traçado como mau e cruel, creditado à canção sobre um monstro.