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segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Apropriação cultural?? Com pena e cabana, LOONA invade a Nova Inglaterra e coloniza seus nativos

Numa ideia ontológica, cultura é apropriada e é apropriativa. O ponto de apoio sobre o manifesto contra a apropriação cultural, em rumo mais amplo, está em como essa cultura apropriada vai contra as regras em que é originalmente efetivada ou se é historicamente zombada na forma em que se utiliza, como por exemplo, se um determinado rito é feito em determinada veste, para determinado acordo, ao fazê-lo de forma reduzida pode facilmente ser considerado ofensivo ao nativo ou ao estudioso da prática.

Entretanto, o tópico *internacional* cultural appropriation tende a se perder no personagem: virou-se uma briga de qualquer retratação secundária de uma cultura de nicho, não necessariamente dos vieses em que se propõe.

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Weki Meki revive a sigla GLS com o hit de boate COOL


Existe um nicho do kpop de músicas vindas diretamente da discografia do grupo ucraniano Kazaky. Cota usualmente preenchida por grupos e solistas masculinos para atender a demanda de um desesperado público consumidor silencioso, dessa vez passaram a tocha para o Weki Meki, oficialmente evoluídas para o patamar de Tereza Cristina da música coreana. 


sábado, 29 de agosto de 2020

2 marretadas por ano! A volta do BLACKPINK com a morna, derretida e melequenta Ice Cream (feat. Menina chora ao sentir a presença de Deus)


Independentemente de qualquer juízo de valor, Ice Cream é a pior das tentativas paridas ao mundo pelo BLACKPINK, que revela gritantemente as falhas construtivas do grupo. Pois não é apenas uma questão de atear fogo ao cd: as meninas continuam muito bem resolvendo o trabalho para que foram contratadas. Isso é o suficiente? Vamos descobrir.



quinta-feira, 9 de julho de 2020

Hora de militar! Red Velvet volta compacto em Monster e atropela a pauta LGBTI+ (porque junho mês do orgulho acabou)

Quando Goblin lançou, nessa mesma época do ano passado, levantei o maçarico de posicionar sobre o mau peso que o clipe, através da shyamalesca narrativa das múltiplas personalidades, atrelava a situação desgovernada de ódio à Sulli à loucura.

A crítica cresceu como culpa, mas mantém o senso do momento de que facilmente nos deixamos levar por visuais admiráveis que reduzem discursos pertinentes da sociedade. O exercício é narrar os acontecimentos da peça audiovisual para entender do que se trata: enquanto em Goblin podíamos extrapolar a queima-roupa de Sulli como instável (dada a ordinarice de publicações sobre: 1, 2, 3, 4) ao posicionamento de uma personagem mocumentária com um distúrbio da psique, em Monster nos deparamos com a associação da homossexualidade a um estado de anomalia: é traçado como mau e cruel, creditado à canção sobre um monstro.