Inscreva-se para acompanhar as publicações deste blog.

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Ser melhor que Dream Girls não significa muita coisa, já que IZ*ONE não casa a manteiga com o pão e entrega seu debut com distúrbios de personalidade.

A reação final de um grupo formado com estrelas japonesas encontrando obscuros sumiços e os muitos cheques da Pledis Entertainment sendo devolvidos ao banco resistiu entre o choro sertanejo sofrido e a decepção generalizada daquele pensamento místico do tudo dando errado que está acertando pedras nas nossas cabeças desde 2014.

Se a esperança de um rookie que unisse as culturalmente inconciliáveis nações começou a morrer logo no segundo episódio, a realidade do aguardado debute meses depois não é muito diferente: empunhando armas e atirando para todos os lados da bolha pop, de alguma forma as diplomatas IZ*ONE (아이즈원) prometeram paz dentro de um banho de sangue.


*BoOooOOooooM*

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Vamos resumir o negócio: o problema de Hurry Up (Feat. BOL4) é que ela cumpre o que propõe.



Não se preocupe: o autor do blog não enlouqueceu e incorporou uma promoção das Casas Bahia - temos aqui as muitíssimas razões pelos quais o despontamento de SOHEE, o dualístico pedaço de couve do grupo ELRIS, tem definitivas qualidades... Que ao passo em que são inexploradas, erradicadas e sumidas numa incidência de singularidade vocal, é legitimamente o problema do lançamento.



quinta-feira, 18 de outubro de 2018

A favor do porte de armas, neofascistas Weki Meki erram o alvo e assassinam quaisquer chances de erguerem a carreira 🤠


Na internet, juram em bordar nas mangas que o novo single de Weki Meki é uma vitória. Bem, talvez essa seja uma afirmação muito pretensiosa, em que o grupo continua numa plataforma desnivelada da série de coitos interrompidos de decisões empresariais. Com muito potencial escondido - inclusive em Crush -, o césio radioativo pós-IOI prossegue com decisões sonoras ousadas, contemporâneas e, acredite: embaladinhas nos pacotes mais arcaicos possíveis.




quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Através de narrações parnasianas sobre a vida, iU incorpora Sky Ferreira para destruir o planeta Terra com uma música chata

IU entrou no magnânimo estado do ópio da fama em que nada a atinge - talvez porque o cataclismo controlado da personagem a estruturou de uma forma sequer realista pra humanidade -, em que agora cabe a ela, tirando do bolso o carisma que rende milhões, utilizar seu poder para experimentar na física da música os modos de pontuar com juízos de valor a sociedade que a elevou. Comemorando seus 10 anos de fabricação, a vocalista traz aos ânimos a mais politizada e carismática diss-track refinada pela excelência visual que só a Coreia é capaz de prover.  Eminem apenas sonha com tamanha sublimação:

REVIEW: Não Para Não assegura o poder do brpop... Que de alguma forma é combatido por nós brasileiros

Feito uma pluma louca diante de um ventilador, a internet deu sua reviravolta com o ponteiro do relógio anunciando um novo dia e o lançamento do segundo álbum de estúdio de Pabllo Vittar, Não Para Não. Contudo mesmo a polvorosa da web esconde uma negligência sobre o pop brasileiro corrente em que, apesar da qualidade indiscutível, mantemos uma pobreza de intelecto sobre nossa indústria fonográfica.
Entenda o porquê: